Ferramentas SUPPORT
Publicado por 28 de Maio de 2025 em Estudantes para Melhores Evidências

Contexto
Políticas informadas por evidências (PIE) são o resultado do processo contínuo, sistemático e transparente de busca e avaliação das melhores evidências disponíveis, além de sua incorporação na tomada de decisão para a resolução de um problema prioritário (para saber mais sobre PIE, acesse: https://eme.cochrane.org/politicas-informadas-por-evidencias-pie/) [1,2].
As PIE estão relacionadas ao conceito de Tradução do Conhecimento (knowledge translation), que significa transferir o que aprendemos com as pesquisas para situações práticas em determinado contexto [3,4]. Para saber mais sobre tradução do conhecimento, acesse: https://eme.cochrane.org/traducao-do-conhecimento/.
Ferramentas SUPPORT
As ferramentas SUPPORT (SUPporting POlicy Relevant Reviews and Trials) [5], produzidas em colaboração com a Rede para Políticas Informadas por Evidências – EVIPNet [6] são estratégias para permitir a prática das PIE e orientar a tradução do conhecimento necessária para tal.
As ferramentas SUPPORT representam um marco significativo na interface entre pesquisa e política de saúde. Introduzidas em 2009 por meio de uma série de artigos na revista Health Research Policy and Systems, estas ferramentas são o resultado de uma colaboração internacional entre pesquisadores de instituições líderes no campo do uso de evidências em políticas de saúde [5].
Cada artigo desta série apresenta métodos específicos destinados a auxiliar os atores envolvidos no processo de tomada de decisão, fornecendo orientações para a busca, identificação e aplicação de resultados de pesquisas científicas na formulação e implementação de políticas de saúde baseadas em evidências [5].
Artigo 1 – O que é PIE?
O primeiro artigo da série foca na importância de definir claramente o conceito de evidência, reconhecendo suas diversas implicações. Evidência geralmente é associada a fatos observados ou declarados, mas as evidências de pesquisas são consideradas mais consistentes devido ao uso de métodos sistemáticos [7].
Artigo 2 – Como as organizações podem apoiar o uso de evidências na tomada de decisão
Apresenta proposições para aprimorar o apoio institucional ao uso de evidências de pesquisa nas decisões de políticas de saúde [8].
Artigo 3 – Priorização
Aborda critérios para definição de prioridades, estratégias de comunicação e planos de acompanhamento, elementos cruciais mesmo em contextos de recursos limitados, pois permitem alocar recursos em políticas de maior impacto [9].
Artigo 4 – Uso de evidências para clarificar um problema
Destaca a importância da definição adequada do problema como fator decisivo para a elaboração de sínteses de evidências eficazes. Enfatiza-se o uso de indicadores e dados comparativos para enriquecer informações baseadas em dados locais, evitando assim o investimento em opções pouco fundamentadas para a tomada de decisão [10].
Artigo 5 – Uso de evidências para criar formas de responder aos problemas
Orienta como utilizar as evidências para elaborar frameworks para abordar os problemas identificados. Sugere seis questões-chave para guiar a escolha de opções aos problemas: se as opções foram adequadamente identificadas, quais benefícios são relevantes e atingíveis, quais danos são prováveis, os custos locais e sua relação custo-efetividade, possíveis adaptações que possam alterar os impactos e, por fim, como as visões e experiências das partes interessadas (stakeholders) podem influenciar a aceitação e os resultados das opções escolhidas [11].
Artigo 6 – Uso de evidências para implementar uma opção
Orienta como utilizar os dados das pesquisas para determinar a forma como uma opção será implementada, de forma que promovam mudanças nos níveis individual, profissional e organizacional. São propostas cinco perguntas-chave para guiar a implementação de novas políticas: “quais barreiras podem dificultar a implementação?”, “quais estratégias podem facilitar mudanças comportamentais em cidadãos e profissionais de saúde?”, “quais mudanças organizacionais são necessárias?” e “quais alterações nos sistemas devem ser consideradas” [12].
Artigo 7 – Encontrando revisões sistemáticas.
Destaca a importância das revisões sistemáticas como ferramentas fundamentais para a tomada de decisão em políticas de saúde. Delineia barreiras que limitam o uso mais amplo destas revisões e propõe um framework de três questões essenciais para guiar a busca por revisões sistemáticas: avaliar a real necessidade da revisão, identificar bases de dados apropriadas (como Program in Policy Decision-making/Canadian Cochrane Network and Centre [PPD/CCNC], Cochrane Library e PubMed) e considerar alternativas quando não há revisões disponíveis. [13]
Artigo 8 – Decidindo quanta confiança colocar em uma revisão sistemática
Enfatiza a importância de avaliar a confiabilidade de revisões sistemáticas para decisões baseadas em evidências, ressaltando a necessidade de métodos sistemáticos e transparentes para reduzir vieses e erros. Propõe cinco questões-chave para que os formuladores de políticas públicas considerem quando confiarem em revisões sistemáticas ou os efeitos de uma opção escolhida: se a revisão abordou adequadamente uma política ou questão, se os critérios utilizados na revisão foram apropriados, se a busca por estudos relevantes foi detalhada, se o entendimento da relevância dos estudos para o tópicos de revisão e seus riscos de vieses são reproduzíveis e, finalmente, se os resultados foram similares de estudo para estudo. [14]
Artigo 9 – Avaliando a aplicabilidade dos achados de uma revisão sistemática
Aborda a avaliação da aplicabilidade de achados em revisões sistemáticas nos contextos específicos na tomada de decisões em políticas de saúde informadas por evidências. Sugere questões orientadoras que ajudam a determinar se os resultados de uma revisão podem ser generalizados para um dado cenário, considerando diferenças nos sistemas de saúde, condições de base e realidades locais. Ressalta-se que, mesmo quando a aplicabilidade direta não é possível, as revisões podem oferecer insights sobre opções, implementações e monitoramento. [15]
Artigo 10 – Considerando equidade na avaliação dos achados de uma revisão sistemática
Destaca a necessidade de considerar questões de equidade ao avaliar as implicações de políticas ou programas baseados em revisões sistemáticas. Inequidades podem ser definidas como diferenças desnecessárias e inevitáveis que são consideradas injustas. Apresenta quatro perguntas orientadoras para analisar os potenciais impactos sobre populações desfavorecidas, enfatizando as diferenças nas condições de base e os desafios na implementação que podem ampliar ou reduzir as desigualdades. Além disso, ressalta a importância de monitorar e avaliar rigorosamente os efeitos sobre a equidade, garantindo que intervenções eficazes não agravem disparidades existentes. [16]
Artigo 11 – Encontrando e usando evidências sobre condições locais
Realça a relevância do uso de evidências locais para informar decisões de políticas ou programas de saúde, em conjunto com evidências globais. Sugere perguntas norteadoras para avaliar a qualidade e a aplicabilidade de evidências locais, como: “o que é necessário para informar a decisão?”, “como encontrar as evidências?” e “como incorporar essas informações com outras fontes?”. Evidências locais podem ser obtidas de várias fontes: dados epidemiológicos já obtidos, como prevalências e custos, dados de questionários e estudos conduzidos localmente. Ressalta que evidências locais são úteis para contextualizar informações globais, estimar custos, avaliar barreiras de implementação e monitorar impactos, sendo indispensáveis para a formulação de políticas baseadas em dados reais e relevantes. [17]
Artigo 12 – Encontrando e usando evidências de sobre o uso de recursos e custos
Relaciona a avaliação do uso de recursos e custos ao considerar políticas ou programas de saúde. Propõe quatro questões principais para orientar essa avaliação: “quais são os impactos mais relevantes sobre o uso de recursos?”, “quais evidências existem sobre esses impactos?”, “qual é a confiança nessas evidências?” e “os impactos foram devidamente avaliados em termos de custos reais?”. Ressalta-se a imprescindibilidade de estimativas precisas e específicas para o contexto local, com dados transparentes que permitam decisões informadas e alinhadas ao objetivo de maximizar o valor em saúde, pois os formuladores de políticas públicas precisam garantir que suas políticas tragam valor a partir do dinheiro investido, e, muitas vezes, as opções de custo variam dependendo do local, geralmente os custos de saúde são compartilhados, conflitos de interesses são comuns e as partes interessadas podem ter entendimentos diferentes acerca da aplicação de recursos. [18]
Artigo 13 – Policy briefs na formação de políticas informadas por evidências
Orienta o uso de policy briefs como uma abordagem sistemática para embasar decisões informadas por evidências, direcionando de formas diferentes os grupos de formadores e os de apoiadores das políticas. Recomenda a priorização de questões de alta relevância, a mobilização de revisões sistemáticas para fundamentar decisões e a utilização de métodos transparentes na avaliação de evidências. Também enfatiza a necessidade de considerar qualidade, aplicabilidade local e equidade. Por fim, sugere formatos escalonados, como resumos executivos e relatórios detalhados, para facilitar o diálogo e a compreensão por diferentes públicos e garantir a relevância do conteúdo para o sistema de saúde em questão. [19]
Artigo 14 – O uso de diálogo para apoiar políticas informadas por evidências
Destaca o uso de diálogos de políticas como um mecanismo para integrar evidências científicas com o conhecimento tácito e as experiências dos envolvidos em decisões relacionadas a questões prioritárias. Apresenta recomendações para organizar esses diálogos, como assegurar a representação justa dos interessados, utilizar briefings de políticas previamente distribuídos e garantir que discussões sejam facilitadas de forma neutra, seguindo regras como a Chatham House Rule para confidencialidade (“Os participantes são livres para usar as informações recebidas durante as reuniões, mas nem a identidade, nem a afiliação do(s) orador(s), nem o de qualquer outro participante, podem ser relevadas.”). Ressalta, ainda, que o objetivo não é alcançar consenso, mas proporcionar um espaço seguro para deliberar sobre ações possíveis, promovendo, assim, a tomada de decisões bem-informadas e contextualizadas. [20]
Artigo 15 – Engajando o público na formação de políticas informadas por evidências
Aborda o engajamento do público em processos de formulação de políticas informadas por evidências, destacando benefícios como maior participação democrática, transparência e prestação de contas. São sugeridas estratégias para informar e envolver o público, incluindo o uso de mídia de massa, parcerias com grupos da sociedade civil e métodos específicos de envolvimento de consumidores, diferenciando as estratégias para cada grupo. Aponta a necessidade de adaptar essas abordagens aos diferentes contextos e públicos-alvo, garantindo que as iniciativas promovam inclusão e não se limitem a consultas superficiais ou simbólicas. [21]
Artigo 16 – Usando evidência no balanço de prós e contras de políticas públicas
Aborda o equilíbrio de prós e contras ao formular políticas de saúde informadas por evidências. Apresenta cinco perguntas-chave para orientar a tomada de decisão: quais opções estão sendo comparadas, quais são os potenciais resultados mais importantes, qual é a melhor estimativa do impacto de cada resultado relevante, quão confiáveis são essas estimativas e se um modelo econômico formal pode facilitar o processo decisório. Dá ênfase ao uso de ferramentas, como tabelas de balanço e modelos econômicos, para sistematizar e aumentar a transparência das tomadas de decisões em políticas públicas. [22]
Artigo 17 – Lidando com evidência insuficientes
Discute como tomar decisões informadas em saúde no contexto de evidências insuficientes acerca dos impactos de políticas públicas ou programas de saúde. Propõe quatro perguntas-chave para orientar a análise nesses casos: se há a existência de revisões sistemáticas dos impactos da opção escolhida, se alguma vez uma evidência inconclusiva foi confundida com ausência de efeito, se é possível avaliar a possibilidade de confiança na decisão apesar da falta de evidências, e se a opção é potencialmente danosa ou ineficaz ou não vale a pena o custo. Enfatiza as avaliações rigorosas como forma de evitar decisões precipitadas e promover a ética e a responsabilidade na alocação de recursos e formulação de políticas. [23]
Artigo 18 – Planejamento de monitoração e avaliação de políticas públicas
Aborda o monitoramento e a avaliação de políticas públicas e programas de saúde como forma de garantir que os objetivos sejam alcançados e os recursos alocados de forma eficaz. Propõe quatro perguntas principais para orientar esse processo: se o monitoramento é necessário, o que deve ser medido, se uma avaliação de impacto é necessária e como ela deve ser conduzida. Destaca a importância de indicadores claros e de métodos robustos, como avaliações de impacto integradas ao planejamento, aceitabilidade, probabilidade, confiabilidade e validade de previsão de resultados para validar os efeitos das intervenções e evitar decisões baseadas em dados insuficientes ou mal interpretados. [24]
Autor: Matheus Gabriel Ramos de Melo. Aluno de graduação, Medicina, Universidade Federal de Rondônia (UNIR).
Supervisora: Rachel Riera. Coordenadora, Núcleo de Avaliação de Tecnologias em Saúde, Hospital Sírio-Libanês (NATS-HSL). Professora adjunta, Disciplina de Medicina Baseada em Evidências, Escola Paulista de Medicina (EPM), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Citar como: Melo MGRM. Ferramentas SUPPORT. Estudantes para Melhores Evidências. Cochrane. Disponível em: [inserir link de acesso]. Acessado em [inserir dia, mês e ano].
Referências
- Furukawa FY, Pacheco RL, Riera R. Políticas Informadas por Evidências (PIE) . Estudantes para Melhores Evidências. Cochrane. Disponível em: https://eme.cochrane.org/politicas-informadas-por-evidencias-pie/. Acessado em 14 de novembro de 2024.
- Straus SE, Tetroe J, Graham I. Defining knowledge translation. Canadian Medical association Journal. 2009;181(¾):165-8.
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- Lavis JN, Boyko JA, Oxman AD, Lewin S, Fretheim A. SUPPORT Tools for evidence-informed health Policymaking (STP) 14: Organising and using policy dialogues to support evidence-informed policymaking. Health Res Policy Syst. 2009 Dec 16;7 Suppl 1(Suppl 1):S14. doi: 10.1186/1478-4505-7-S1-S14. PMID: 20018104; PMCID: PMC3271825.
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